4 de dezembro de 2010

SARNEY: MÁSCARA, BARBA,CABELO E BIGODE

Sarney é mestre na arte da simulação, mas ultimamente demonstra ansiedade juvenil. O parto de Edson Lobão para Minas e Energia lhe enfraqueceu perante o PMDB. Seu parceiro Michel Temer não é mais "coringa" no partido.

Como no poema "Tabacaria" de Fernando Pessoa, a máscara fez de Sarney o que não soube. O que ele podia fazer por si não fez. O dominó que vestiu estava errado. Ficou conhecido por quem não era e não desmentiu, perdeu-se.

Quando quis tirar a máscara, estava pegada à cara. Quando tirou e viu-se no espelho, já tinha envelhecido. Estava embriagado pelo poder, já não sabia mas vestir o dominó que não tinha tirado.

Deitou fora a máscara e foi dormir no armário, como um cão tolerado pela gerência, por ser necessário.

Escrevo esta história para provar à Sarney, que nem tudo vale a pena quando a alma se apequena.

Nada disto tem sentido na sua vida. O que interessa são rimas pobres, que a vida nos impõe escutar. Senado, Ministérios e Governo



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